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PROJETOS DE PESQUISA

Nesta sessão estão dispostos alguns resumos dos projetos desenvolvidos junto ao grupo de pesquisa no âmbito do programa institucional de iniciação científica da Universidade Federal de São João del Rei.

A questão da técnica (em andamento)

Izabella Corrêa Magalhães Coutinho 

O projeto de iniciação científica intitulado “A questão da Técnica" se inscreve na linha de pesquisa “Hermenêutica e linguagem” do Grupo de Pesquisa Ártemis do Diretório de Grupos do CNPq. No desdobramento desta linha de pesquisa, o projeto procura compreender o modo como o filósofo Martin Heidegger interpreta a herança aberta no mundo moderno pela tradição Metafísica, evidenciando a maneira como a questão da técnica se determina como a questão de nosso tempo. Para Heidegger, no modo do que se destina, a questão da técnica nos aparece vigindo como herança moderna a partir mesmo de uma projeção de futuro que marca a natureza do homem em seu caráter temporal e histórico, e permite por fim as perguntas em torno do que hoje aí está: quais os limites e possibilidades do homem contemporâneo na era da técnica e da tecnologia? Que dizem os poetas de nosso tempo? 

A relação entre linguagem, memória e verdade na experiência mítica-poética e as possíveis influências dessa relação no pensamento de Martin Heidegger (em andamento)

Amanda de Fátima da Silva Nunes

Ao pensar sobre a relação entre linguagem, memória e verdade, no âmbito do mito e do sagrado, sobrevém questões clássicas importantes para a Filosofia Contemporânea, notadamente para a compreensão do pensamento de Martin Heidegger. Tomaremos aqui a experiência mítica-poética grega, visto que nossa pretensão se concentra no legado Ocidental. O objetivo principal é tentar dar conta de uma concepção de linguagem, mais explicitamente, uma experiência criadora e sagrada, na qual o próprio Homem encontra-se sediado.

A questão do fundamento no pensamento de Martin Heidegger (em andamento)

Flávio França

A pesquisa “A questão do fundamento no pensamento de Martin Heidegger” perpassa as noções de visão de mundo, transcendência, salto e a essência do fundamento. Ela visa, com isso, apreender a questão do fundamento dentro da perspectiva da diferença ontológica. Ao demarcar o território da investigação se torna claro o papel indispensável da transcendência – que se dá como salto – para a clarificação de uma essência do fundamento que não esteja enraizada nos parâmetros metafísicos, ou que não seja estática e presa a si mesma. A pesquisa é uma tentativa de pensar o fundamento dentro da noção da diferença entre ser e ente, ou seja, pensar o fundamento como um salto do ser-aí para uma ultrapassagem na entidade do ente. 

Escuta e Linguagem no Pensamento de Martin Heidegger (em andamento)

Victor Brando Coelho

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O jogo como método de ensino em filosofia (concluído)

Izabella Corrêa Magalhães Coutinho 

Abordar a questão do ensino de filosofia é abordar certa experiência de apropriação, de ir além da transmissão de informações e da determinação do conhecimento legado pela tradição ao longo da história da filosofia. A partir do pensamento do filósofo alemão Martin Heidegger, sobretudo o que se apresenta na analítica existencial levada a efeito na obra Ser e Tempo, de 1927, o trabalho toma a compreensão de tal experiência de apropriação como a experiência interpretativa própria que realiza a existência humana e que se dá como jogo de temporalidade. Através do universo epistemológico aberto pelo elemento lúdico, o trabalho procura percorrer o caminho da experiência filósofica mobilizando o sentido ontológico de tempo e interpretação, tal como nos expõe o pensamento de Heidegger. 

A questão da linguagem e do pensar no pensamento de Martin Heidegger (concluído)

Flávio França

O projeto de pesquisa “A questão da linguagem e do pensar no pensamento de Martin Heidegger” visava, como questão principal, uma investigação sobre a unidade da linguagem, que, em sua obra capital “Ser e Tempo” é decomposta e se transforma, aparentemente, em duas linguagens distintas: uma linguagem cotidiana (falatório) e uma linguagem ontológica. Logo no início da investigação, a tese de que Heidegger está falando apenas de uma linguagem tornou-se mais evidente. Temos uma linguagem, como fenômeno, que se apresenta de distintos modos quando a olhamos sob perspectivas diferentes, embora todas elas sejam perspectivas a partir do ser-aí (Dasein). 

O Começo da Filosofia, admiração e angústia (concluído)

José Henrique Franco

O homem ocupa uma posição única e singular no mundo que é de ser o ente, para qual todos os entes estão presentes, este fato combinado com a experiência poético-pensante levada a cabo pelos gregos está na gênese da filosofia. O presente artigo tem por objetivo examinar o fenômeno do espanto (thaumazein) que, para Platão e Aristóteles, daria origem ao fazer filosófico. Para isto é analisado o pensamento de Heidegger que revisita com profundidade essa experiência inaugural, que encontra fundamento na disposição fundamental da angústia, na qual o ser é pensado em sua manifestação no tempo e como tempo.  No dar-se dessa manifestação, o ente se evade, e a familiaridade com a qual o homem costuma lidar com o cotidiano torna-se estranha. Na preleção “O que é a Metafísica”, de 1929, evidencia o quão importante é o caráter ontológico dessa experiência sem a qual a filosofia não seria possível.

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